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Casa segura

ATENÇÃO NA COZINHA - Não é à toa que o ditado diz que cozinha não é lugar de criança. É onde ocorre a maior parte dos acidentes domésticos, sejam queimaduras, cortes, incêndios etc. Junto com os banheiros e as escadas, são os locais mais perigosos de uma casa. Alessandra Françoia, coordenadora nacional da Criança Segura, aconselha os pais a controlarem a entrada da criança na cozinha com a instalação de um portão ou grade de segurança. Caso o pequenino drible o esquema, toda atenção é pouca.


Num piscar de olhos aquele bebezinho que só ficava no colo começa a andar. Passinhos trôpegos logo darão lugar a um andar apressado e, às vezes, a uma corridinha. Quedas e tropeços são mais do que naturais nessa fase. No entanto, não é porque está em casa que seu filhote está em segurança. Já parou para pensar quantos perigos passam despercebidos no lar? Se você é mamãe ou está prestes a entrar para o maravilhoso mundo da maternidade, está na hora de começar a pensar.
Estudos mostram que pelo menos 90% das lesões em crianças poderiam ser evitadas com simples atitudes de prevenção. Em meio às expedições de exploração, basta um segundo de distração do adulto para que a criança engula um brinquedinho, coloque o dedo na tomada ou escale o sofá em direção à janela. Até mesmo acidentes com arma de fogo podem acontecer. É preciso preparar a casa.

Alessandra Françoia, coordenadora nacional da Criança Segura, alerta que qualquer risco do ambiente doméstico, se subestimado, pode resultar em um acidente grave. E os dados do Ministério da Saúde provam que existem muitas crianças se acidentando por aí.

Acidentes no trânsito encabeçam a lista de fatalidades, seguidos por afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas, intoxicações, acidentes com armas de fogo e outros, todos estes riscos comuns do ambiente doméstico.

"Os números de mortes por acidentes de crianças até 14 anos, segundo DATASUS/Ministério da Saúde (2008), foram: acidentes de trânsito (1.971), afogamentos (1.360), sufocações (754), queimaduras (313), quedas (255), intoxicações (94), acidentes com armas de fogo (36) e outros (323). Foram 5.106 mortes no total. No caso das hospitalizações por acidentes de crianças de 0 a 14 anos, foram 109.241 no total, a maior parte por quedas (58.581 hospitalizações), acidentes de trânsito (10.874), queimaduras (15.007), intoxicações (3.963), sufocações (504), afogamentos (374), acidentes com arma de fogo (271) e outros (19.667)", diz Alessandra.

Conhecer as particularidades e diferentes características do desenvolvimento da sua criança é um bom caminho para compreender a incidência de determinados acontecimentos. É importante ressaltar que qualquer criança, independentemente de sua classe social, está vulnerável à ocorrência de um acidente.
Está em dúvida se a sua casa é segura para o seu bebê? Veja o GUIA COM DICAS preparado pela coordenadora nacional da Criança Segura, Alessandra Françoia.

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